Seguindo os ventos gelados de um frio congelante que chega a queimar
A mesma ventania que envergam os pinheiros que os raios de sol nunca batem
perdido, iludido e sozinho me acolhido em sua base durante a noite
Já não tenho lugar para me esconder
Com medo de ter algo a temer
Um coração pavoroso cheio de dor
Se enganando com a propria mascara
Sendo apenas um nada, um ninguem,
Vivendo a vida sem um futuro.
Planejando o amanhã sem saber do hoje,
Nao acreditando em ninguem e sem poder olhar para tras.
No florecer dessas nuvens de duvidas,
Venho colhendo a primavera de caminhos,
Procurando por um oasis onde nao possam nos julgar.
(Samy Silva 04/07/2011)
Há 14 anos
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